sábado, 8 de agosto de 2009

Down em mim...

Down em mim

(Frejat/Cazuza)



Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down

Búzios recebe o 1º Encontro de Poetas Del Mundo!



http://www.jornalprimeirahora.com.br/cultura/noticias.asp?idn=22597

A Cidade receberá de 22 a 23 de agosto o 1º Encontro Poetas Del Mundo - Fazendo Arte em Búzios, que conta com a participação de poetas de toda região. Shows com música ao vivo, récitais de grandes poetas e passeios fazem parte da programação, que acontece pela primeira vez na Cidade. A embaixadora do Poetas Del Mundo Delasnieve Daspet está confirmada. O objetivo do encontro é promover um encontro de poetas e mostrar que Búzios tem integrantes no Poetas Del Mundo, grupo que tem representantes em todo o mundo. Representando a Cidade de Búzios, Meire Carvalho e Michelângelo estarão participando das atividades. O encontro conta com apoio da secretaria de cultura e turismo de Armação dos Búzios, através do secretario Isac Tillinger e do coordenador de Cultura Michelângelo. Informações com Sônia Imamura no e-mail: soniamimamura@gmail.com.

Programação, dia 22 de agosto,

na Praça Santos Dumont

16h30 - Abertura com a participação do Coral Canto e Encanto

17h00 - Início das récitas (poetas inscritos)

18h30 - Pocket show com o cantor J. Barros (voz e violão)

18h45 - Últimas récitas com o ator Nivaldo Costa interpretando Fernando Pessoa

19h30 - Encerramento com a segunda parte do show de J. Barros

20h00 - Jantar no Restaurante Boom com homenagens à embaixadora Delasnieve Daspet e aos poetas participantes. Música instrumental e confraternização

23h00 - Encerramento com passeio pela Rua das Pedras e Orla Bardot

MJ:The way you make me feel.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Some Like It Hot!

Só A Mulher Peca...

Michael Jackson:Free at Last!

Free at last!
(Livre Afinal)


Do ser mitológico diz-se que nasceu em meados do século XX.
E que, tendo nascido homem, foi aos poucos transformando-se numa mulher.
No fim, tornou-se um ser de aspecto hermafrodita, com sexualidade indefinível.

Sabe-se que o ser mitológico nasceu negro e morreu branco. Foi, na infância,
um adulto: compromissos profissionais, responsabilidades, obrigações
e pressão foram experimentados desde cedo em doses altas.

Na maturidade, tornou-se uma criança: gostava de brincar, passear
em carrosséis e montanhas russas, ter crianças por perto e
jamais compreendeu exatamente do que se tratava o tal "mundo dos adultos".

Do ser mitológico diz-se que foi acusado de abusar sexualmente de crianças,
o que nunca se comprovou. O que se sabe com certeza é que foi brutalmente espancado pelo pai, na infância, e submetido por este a tortura e pressão psicológicas.

É comprovado que durante sua existência o ser mitológico ajudou crianças pobres e doentes, não só com dinheiro, mas com carinho e compreensão verdadeiros.
Com essas crianças comunicava-se da mesma forma com que
São Francisco de Assis conversava com passarinhos.

Do ser mitológico compreende-se que revolucionou a música pop mundial
ao elevar a música negra (é importante lembrar: não importa quantas transformações e mutações tenha o ser sofrido em sua existência,de, talvez o maior, artista da música negra norte-americana) a um status nunca antes alcançado:
qualidade musical irresistível, ousadia de produção, competência e
muito - muuuiiito - suingue.

Quincy Jones, músico, maestro e arranjador de excepcional talento,
ajudou o ser mitológico nessa jornada. Do ser mitológico aceita-se que
tinha habilidades múltiplas - dançava, cantava e compunha como poucos - e que
com elas conseguiu apaixonar pessoas do mundo inteiro, independente
de suas raças, classes sociais, nacionalidades, religiões, crenças etc.

Dele compreende-se que foi coroado rei pelos humanos e amado por estes
como um anjo.
A morte chegou-lhe como alívio, inadaptado que era ao mundo estranho que o amou e não o compreendeu.

Na morte sabe-se que a imprensa, que o criticara impiedosamente nos últimos anos de vida - e tanta atenção dera a suas bizarrices, idiossincrasias e excentridades -acabou por reconhecer que o que prevalecerá de seus feitos será tão somente a brilhante música que concebeu,cantou e dançou.

Diz-se por fim que, ao morrer, o ser mitológico livrou-se do corpo que era
ao mesmo tempo depósito de dons e talentos e também de dores e sofrimentos.
E que se lembrou, no último instante de vida, da frase do discurso de um grande
e admirável conterrâneo: free at last!

CD... Off The Wall, de 1979, o primeiro disco da fase adulta do ser mitológico,
e primeira parceria com o produtor Quincy Jones.
Está tudo ali: a riqueza da música negra, desenvolvida em décadas de trabalho
por gravadoras como a Motown - e a mistura com elementos de rock e pop.
É um disco que aprendi a amar graças a minha mulher, Malu - a quem dedico
esta crônica -, uma das maiores devotas de Michael Jackson
de que se tem notícia.
Ela já passou essa paixão aos nossos filhos, também admiradores
do grande músico negro norte-americano.



Tony Belloto

Opiniões Alheias


Se trazes a consciência tranqüila, porque te impacientares tanto com as opiniões alheias, desfavoráveis?
Cada pessoa fala daquilo que conhece oferecendo o que seja ou o que tenha.
A suposição dos companheiros, a nosso respeito, nasce daquilo que eles estimariam ou estimam fazer.

Cada qual de nós está no centro das próprias experiências.

Os irmãos que nos cercam são livres para pensarem a nosso respeito, da mesma forma que somos livres para anotar-lhes o comportamento.
Ninguém consegue obrigar determinada pessoa a raciocinar com outro cérebro, a não ser aquele que lhe pertence.
Se um a pessoa se irrita contra nós sem razão, isso não é motivo para que venhamos a comprar uma rixa desnecessária.
Você está diante de uma pessoa encolerizada da mesma forma que você se encontra perante um doente: preste auxílio.

Toleremos os outros, para que os outros nos tolerem.

Hoje, alguém terá perdido a serenidade, à nossa frente; amanhã, possivelmente, seremos nós, em situação igual diante deles.

EMMANUEL
(Do livro "Calma", FCXavier, GEEM)